“Vem cara, me retrate. Não é impossível, eu não sou difícil de ler. Faça sua parte, eu sou daqui, eu não sou de Marte" (Marisa Monte - trecho da música Infinito Particular).
A estética é um assunto em evidência, sempre esteve presente na evolução da humanidade. Não é difícil encontrar essas etapas evolutivas. Veja, no tempo da pré - história, era bonito as mulheres terem excesso de pêlos por todo o corpo. Imagine, hoje, ficar um mês sem fazer depilação, nem pensar. Outro paralelo foi o período renascentista, quando o destaque era para as mulheres mais "cheinhas". Porém essa fase sofreu total alteração na década de 60, os padrões estéticos mudaram radicalmente, porquanto ser magro passou a ser primordial para a aceitação no mundo da moda. Atualmente, essa visão tem sido levada ao extremo, por vezes até cruel, quando meninas, tão jovens e belas, sofrem com a angústia de ter o corpo dentro dos “padrões” exigidos. Ser parecido com um esqueleto se tornou referência de beleza para muitos.
Com tanta tecnologia à disposição, não há uma capa de revista de moda que não tenha usado os famosos tratamentos de imagem. Com essa manipulação digital, acabam criando um biotipo de ser humano inexistente. Na maioria das vezes, não vemos nem os poros da pele. Quem não se lembra do caso de uma revista masculina que, de tantas correções, acabou deixando a modelo sem umbigo?
Essa busca incansável pela perfeição revela o lado discriminatório do mundo fashion, pois, se há essa exigência, como ampliar os horizontes de tal forma, a ponto de inserir uma pessoa com deficiência física nessa profissão?
Vemos que ainda existem muitas barreiras e preconceitos, quando falamos de pessoas com algum tipo de deficiência, como padrão de beleza e sensualidade.
Porém, para não ser injustos, devemos levar em conta as diversas campanhas que têm sido realizadas, nos últimos tempos, contra a “magreza exacerbada” de muitas modelos, adotada por alguns estilistas, de cujos desfiles as mesmas não participam, se não estiverem no peso e aparência saudável, ideal a sua estrutura física.
Ainda há muito a se fazer, mas já contamos com pessoas de mente aberta, que estão dispostas a romper, radicalmente, com o preconceito e a discriminação e a acelerar esse processo de modificação de conceitos do que é ser bonito. Para que isso ocorra, já contamos com projetos que mostram que as pessoas com deficiência física ,sim, ter sensualidade e beleza e tornar-se destaque nessa área. Para isto, já contamos com algumas inovações ousadas, como a Agência de Modelos para Pessoas com Deficiência , situada em São Paulo, que insere seus modelos em desfiles específicos e também nos mais tradicionais, junto a modelos sem nenhuma deficiência e em ensaios fotográficos, fazendo com que (cadeira de rodas, muletas, bengalas, próteses), que, até então, eram considerados elementos de invalidez, que escondiam a beleza e a sensualidade de seus usuários, se transformassem em acessórios da moda, utilizados para quebra desses conceitos.
" A beleza eu não sei definir, mas, sempre que a vejo, sei percebê-la". Esta frase de Ivo Pitanguy – Cirurgião Plástico exprime o real conceito da ideia de vermos a beleza humana como algo diversificado, misteriosamente surpreendente!
A estética é um assunto em evidência, sempre esteve presente na evolução da humanidade. Não é difícil encontrar essas etapas evolutivas. Veja, no tempo da pré - história, era bonito as mulheres terem excesso de pêlos por todo o corpo. Imagine, hoje, ficar um mês sem fazer depilação, nem pensar. Outro paralelo foi o período renascentista, quando o destaque era para as mulheres mais "cheinhas". Porém essa fase sofreu total alteração na década de 60, os padrões estéticos mudaram radicalmente, porquanto ser magro passou a ser primordial para a aceitação no mundo da moda. Atualmente, essa visão tem sido levada ao extremo, por vezes até cruel, quando meninas, tão jovens e belas, sofrem com a angústia de ter o corpo dentro dos “padrões” exigidos. Ser parecido com um esqueleto se tornou referência de beleza para muitos.
Com tanta tecnologia à disposição, não há uma capa de revista de moda que não tenha usado os famosos tratamentos de imagem. Com essa manipulação digital, acabam criando um biotipo de ser humano inexistente. Na maioria das vezes, não vemos nem os poros da pele. Quem não se lembra do caso de uma revista masculina que, de tantas correções, acabou deixando a modelo sem umbigo?
Essa busca incansável pela perfeição revela o lado discriminatório do mundo fashion, pois, se há essa exigência, como ampliar os horizontes de tal forma, a ponto de inserir uma pessoa com deficiência física nessa profissão?
Vemos que ainda existem muitas barreiras e preconceitos, quando falamos de pessoas com algum tipo de deficiência, como padrão de beleza e sensualidade.
Porém, para não ser injustos, devemos levar em conta as diversas campanhas que têm sido realizadas, nos últimos tempos, contra a “magreza exacerbada” de muitas modelos, adotada por alguns estilistas, de cujos desfiles as mesmas não participam, se não estiverem no peso e aparência saudável, ideal a sua estrutura física.
Ainda há muito a se fazer, mas já contamos com pessoas de mente aberta, que estão dispostas a romper, radicalmente, com o preconceito e a discriminação e a acelerar esse processo de modificação de conceitos do que é ser bonito. Para que isso ocorra, já contamos com projetos que mostram que as pessoas com deficiência física ,sim, ter sensualidade e beleza e tornar-se destaque nessa área. Para isto, já contamos com algumas inovações ousadas, como a Agência de Modelos para Pessoas com Deficiência , situada em São Paulo, que insere seus modelos em desfiles específicos e também nos mais tradicionais, junto a modelos sem nenhuma deficiência e em ensaios fotográficos, fazendo com que (cadeira de rodas, muletas, bengalas, próteses), que, até então, eram considerados elementos de invalidez, que escondiam a beleza e a sensualidade de seus usuários, se transformassem em acessórios da moda, utilizados para quebra desses conceitos.
" A beleza eu não sei definir, mas, sempre que a vejo, sei percebê-la". Esta frase de Ivo Pitanguy – Cirurgião Plástico exprime o real conceito da ideia de vermos a beleza humana como algo diversificado, misteriosamente surpreendente!